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domingo, 1 de abril de 2012

Estado e Sociedade - Conceitos I

Fraternidade, Igualdade e Liberdade: A urbanização da sociedade, que vai fazer a população e o centro dinâmico da economia passarem, gradativamente, do campo para a cidade, deixando mais explícitos e visíveis os contrastes entre a formais e a desigualdade e carência de direitos reais da massa proletária;
Proletariado: A formação de uma nova classe social que são os/as trabalhadores que vivem do seu salário e que, no começo, estão presentes basicamente nas indústrias;
Burguesia: A Revolução Francesa, no final do século XVIII, é o marco escolhido para dar início a esta narrativa. Este processo revolucionário é fruto da existência dessa nova classe social, que passa a ter seus interesses prejudicados pela arrecadação de impostos que recaía sobre ela;
Processo de Racionalização: Ao criar uma burocracia estatal, um corpo de funcionários/as públicos/as responsáveis pelo funcionamento da máquina estatal é outro legado da Revolução Francesa, deu-se início ao processo de racionalização;
Marxismo: Conjunto de pensamento e análise social e econômica organizados por Karl Max (1818-1883), que afirmava que o socialismo seria alcançado através da luta de classes e da revolução do proletariado, fase de transição do capitalismo para o comunismo;
Sindicalismo: Os/As trabalhadores/as tinham apenas sua força de trabalho e eram forçados/as a trabalhar uma jornada de até 16 horas. Os/As trabalhadores/as ou proletários/as perceberam a necessidade de se associarem para negociar suas condições de trabalho. Aí surgiram os sindicatos;
Figura do Senhor: Toda a interface com o público e a sociedade deu-se de forma assimétrica. Cidadãos e cidadãs não eram portadores de direitos, mas possíveis beneficiários/as da benesse pública, configurada nos interesses do senhor;
Grilagem: que consiste na tentativa de apropriação de terras pertencentes a outrem através do uso de escrituras de propriedade falsas;
Cabanagem: é a primeira revolta, em que a população pobre ocupa o poder, a partir de uma radicalização sucessiva em que os líderes iniciais são substituídos por representantes do povo pobre;
Modernização Autoritária: foi marcado pela política de substituição de importações ou opção pelo crescimento endógeno, isto é, a partir do sistema econômico do país. O Estado passa a assumir um papel preponderante na condução da economia, planejando, construindo infraestruturas e indústrias de base, investindo em grandes projetos de desenvolvimento e reorganizando a burocracia estatal;
Carestia: Crise econômica e social, escassez de dinheiro para comprar alimentos, remédios, manter
o mínimo de qualidade de vida;
Milagre Econômico: A captação de recursos internacionais (facilitada em razão dos petrodólares, frutos da primeira crise do petróleo), o financiamento para a instalação de multinacionais no Brasil, os subsídios estatais (impostos, garantia de demanda) foram os principais elementos que deram base ao milagre brasileiro. O país cresceu a taxas superiores a 15% anuais, fator inaudito até então na história brasileira e mundial;
Abertura Gradual e Segura: o Brasil retoma a democracia, com a anistia, a legalização dos partidos em 1979 (somente em 1985, no caso dos partidos comunistas), e a eleição da chapa Tancredo-Sarney em 1985 pelo Colégio Eleitoral;
Impeachment (ou impugnação do mandato);
Terceiro Setor: formado por instituições e setores das empresas, que se preocupam em exercer sua responsabilidade social, por meio de apoio e/ou realização de práticas sociais, sem fins lucrativos, que geram bens e serviços de caráter público;
Nova Cidadania: organizaram-se em torno de questões urgentes, fundamentalmente urbanas, tais como moradia, educação, saúde, saneamento, transporte, etc. Estas pautas eram atravessadas por novos paradigmas em disputa, como gênero, raça, etnia, entre outros recortes que se acumularam na pauta de reivindicações.

Fonte:
HEILBORN, Maria Luiza; ARAUJO, Leila; BARRETO, Andréia (Orgs).Gestão de políticas públicas em gênero e raça/GPPGR: módulo 4.Rio de Janeiro: CEPESC;Brasília: Secretaria de Políticas para as Mulheres, 2010.

Postado por: José Lopes Junior

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