Powered By Blogger

domingo, 9 de outubro de 2011

Três mulheres dividem o Prêmio Nobel da Paz de 2011

Três mulheres- a presidente da Libéria, Ellen Johnson Sirleaf, a militante Leymah Gbowee, também liberiana, e a jornalista e ativista iemenita Tawakkul Karman- foram laureadas com o Prêmio Nobel da Paz de 2011.
O anúncio das vencedoras foi feito nesta sexta-feira (7) em Oslo, capital da Noruega, pelo comitê que outorga o prêmio desde 1901.
As vencedoras vão dividir um prêmio equivalente a US$ 1,5 milhão (cerca de R$  2,7 milhões).
Thorbjoern Jagland, presidente do comitê do Nobel, argumentou que as laureadas foram "recompensadas por sua luta não violenta pela segurança das mulheres e pelos seus direitos a participar dos processos de paz".
"A esperança do comitê é de que o prêmio ajude a colocar um fim na opressão às mulheres que ainda ocorre em muitos países e a reconhecer o grande potencial para democracia e paz que as mulheres podem representar", disse o presidente do comitê.
"Não podemos alcançar a democracia e a paz duradoura no mundo se as mulheres não obtêm as mesmas oportunidades que os homens para influir nos acontecimentos em todos os níveis da sociedade", disse Jagland.
Primeira presidente mulher
Ellen Johnson Sirleaf, de 72 anos, foi a primeira mulher a ser livremente eleita presidente de um país africano, em 2005. Economista e mãe de quatro filhos,  a "Dama de Ferro" tenta a reeleição em pleito marcado para esta terça-feira (11).
"Desde sua posse em 2006, contribuiu para garantir a paz na Libéria, para promover o desenvolvimento econômico e social e reforçar o lugar das mulheres", disse Jaglan, ao justificar a premiação.
Ellen afirmou nesta sexta que ela e Leymah Gbowee aceitam o prêmio em nome do povo liberiano.

A presidente da Libéria, Ellen Johnson Sirleaf, dá entrevista nesta sexta-feira (7) na capital, Monróvia (Foto: AFP)


'Greve de sexo'
Sua compatriota Leymah Gbowee teve um papel importante como ativista durante a segunda guerra civil liberiana, em 2003.
Ela mobilizou as mulheres no país pelo fim da guerra, organizando inclusive uma "greve de sexo" em 2002.
Também organizou as mulheres acima de suas divisões étnicas e tribais no país, ajudando a garantir direitos políticos para elas.
Em Nova York, ela disse nesta sexta-feira estar surpresa com o prêmio e incentivou as mulheres a agirem para resolver seus problemas.
Leymah Gbowee nesta sexta-feira (7) em Nova York (Foto: AP)

Primavera Árabe
E Tawakkul Karman, ativista iemenita pró-direitos das mulheres, tem importante participação na chamada
Primavera Árabe, movimento pró-abertura democrática que vem sacudindo politicamente vários países do mundo árabe desde o início do ano.
Em entrevista à TV Al Jazeera, ela disse que o prêmio é "uma vitória para todos os ativistas iemenitas", mas que a luta pelos direitos continua no país.
"Nas mais difíceis circunstâncias, tanto antes como depois da Primavera Árabe, Tawakkul Karman teve um papel importante na luta pelos direitos das mulheres, pela democracia e pela paz no Iêmen", segundo o comitê.
Tawakul Karman sorri nesta sexta-feira (7) em Sanaa (Foto: Reuters)

O Nobel é escolhido por um comitê norueguês de cinco membros, apontados pelo Parlamento da Noruega.
Geralmente, a tendência é optar pela diversidade dos ganhadores. No ano passado, o ativista chinês pró-democracia Liu Xiaobo foi o ganhador.
Em 2009, foi o presidente dos EUA, Barack Obama, por conta de seus esforços em relação à questão nuclear.

Poucas mulheres
Até agora, em 111 anos, apenas 12 mulheres haviam recebido o Nobel da Paz.
A última mulher a ganhar  também foi uma africana, a militante ecologista queniana Wangari Maathai, que morreu em 25 de setembro.
Considerando todas as categorias do prêmio, até agora apenas 44 mulheres haviam sido agraciadas.
Em 2011, o Nobel da Paz registrou uma cifra recorde de 241 candidaturas de indivíduos e organizações.
O prêmio será entregue em Oslo no próximo dia 10 de dezembro.

Revista Mátria

Revista Mátria 2011


A Revista Mátria é uma publicação anual da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE). A Revista Mátria de 8 de março de 2011 tem como destaque uma reportagem sobre Dilma Rousseff, e a força da mulher, cada vez mais presente e crescente. A reportagem conta parte da trajetória de Dilma até a presidência; fala dos desafios do governo e de como uma presidenta mulher pode impulsionar ainda mais a emancipação da mulher.



Violência contra a mulher em Colatina - ES

No site da Prefeitura da cidade de Colatina, o prefeito Leonardo Deptulski fala sobre a violência contra a mulher. Ele disse que infelizmente Colatina figura entre os primeiros municípios com maior incidência. "Temos que dar suporte para apoiar às mulheres que sofrem com esta violência, oferecer atendimentos não apenas físico, mas também psicológico. É ela que geralmente fica com os filhos e sempre trabalha. Quando ela chega numa delegacia é porque a situação já chegou ao extremo".




Homem não aceita fim de relacionamento e mata ex-namorada em Colatina
24/06/2009 - 16h31 (gazeta online - )
O fim de um relacionamento terminou em tragédia na tarde desta quarta-feira (24), no bairro Santo Antônio, município de Colatina. A costureira Ana Melo Silva, 39 anos, foi abordada dentro de casa pelo ex-namorado Délio Antônio de Souza, que efetuou dois disparos contra a vítima. Ana Mello chegou a ser socorrida por populares até o Hospital Sílvio Ávidos, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.Assista ao vídeo da TV Gazeta Noroeste sobre o assunto

Segundo a delegada Karina Sanz Regatieri, Ana Melo teria terminado o  relacionamento e não queria reatar  com  Délio, que não aceitou e assassinou a vítima.
Délio foi primeiramente autuado na Delegacia da Mulher de Colatina e depois será encaminhado para o Presídio Regional de Colatina (PRCOL) .