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domingo, 23 de outubro de 2011

Não ao Preconceito



Você também, diga não ao preconceito, seja ele contra outras raças, etnias, gêneros, pessoas com opções sexuais diversas da sua. O mundo é feito de pessoas diferentes e temos que aprender a conviver com elas, afinal todos nós somos de uma única raça, a "Raça Humana". Todos nós fomos criados por Deus e portanto somos todos irmãos.

Postado por Katiane Fabres Cunha

Quando surgiu o racismo?

O racismo surgiu e fixou-se no vocabulário comum na segunda e terceira décadas do século XX, mas é durante o século XIX, em especial na segunda metade, que, na Europa, se sistematiza esta ideologia.
O racismo é a tendência do pensamento que dá grande importância à noção da existência de raças humanas distintas e superiores umas às outras. Esta noção é justificada pela defesa de que as capacidades intelectuais e a cultura se transmitem de forma hereditária e desigual de acordo com as raças.
O racismo não é uma teoria científica, mas um conjunto de opiniões pré-concebidas.
A crença da existência de raças superiores e inferiores foi utilizada muitas vezes para justificar a escravidão, o domínio de determinados povos por outros, e os genocídios que ocorreram durante toda a história da humanidade.


Postado por Katiane Fabres Cunha.

Violência contra a mulher

Em 3 anos, sobe em 1.704% atendimento da central da mulher
Número de atendimentos da central da mulher aumenta 1.704% entre 2006 e 2009. A maioria das ligações, diz governo, é sobre a Lei Maria da Penha. Perfil das usuárias é de mulheres negras, entre 20 e 40 anos e casadas.
Dados divulgados nesta quarta-feira (25) pela Secretaria Especial de Políticas Para Mulheres (SPM) mostram que o número de atendimentos do Ligue 180 – número da Central de Atendimento à Mulher – aumentou 1.704% entre 2006 e este ano.
Neste período, foram registrados 791.407 atendimentos.
Como base para a comparação, a secretaria utilizou os períodos entre abril e dezembro de 2006, e entre janeiro e outubro de 2009.
De janeiro de 2007 a outubro de 2009, 37% dos atendimentos foram sobre a Lei Maria da Penha, que entrou em vigor em setembro de 2006. Somente neste ano já foram 269.258 atendimentos na central - 47% sobre a lei.  Em comparação com o mesmo período de 2008, o número total de ligações aumentou 25%.
O estado que lidera as chamadas é São Paulo, com quase um terço de todos os atendimentos, seguido por Rio de Janeiro e Minas Gerais.
Quando a conta é feita em relação à população feminina das unidades da federação, o Distrito Federal lidera o ranking, com 462,5 atendimentos para cada 50 mil mulheres.
O órgão credita o aumento nas consultas à Lei Maria da Penha ao Pacto Nacional pelo Enfrentamento à Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher e à melhorias tecnológicas.
Por causa da demanda, a secretaria vai aumentar a capacidade de atendimento. Segundo a ministra Nilcéa Freire, uma em cada três mulheres já sofreu algum tipo de violência. Nestes anos de operação, já houve 86.960 relatos de violência -74% relacionados à violência doméstica e familiar.
Ainda foram registradas denúncias de cárcere privado e tráfico de mulheres.
“Relações pessoais e violência dentro de casa levam crianças a reagir a situações com violência. É um sistema de vasos comunicantes”, disse a ministra.
De acordo com o órgão, na maioria das denúncias, as mulheres dizem sofrer agressões diariamente.
Só em 2009, o número de mulheres que disseram ser agredidas todos os dias chega a 69% do total de denúncias de violência.
Segundo a secretaria, o perfil das mulheres que entram em contato com a central é de negras, entre 20 e 40 anos, casadas, e com o ensino fundamental, muitas vezes incompleto. O órgão lançou nesta quarta-feira (25), Dia Internacional de Combate à Violência contra a Mulher, uma campanha de incentivo ao uso do telefone 180.


Postado por Neliane Reggiani Andrade.

Violência contra a mulher

A cada dois minutos, cinco mulheres são agredidas violentamente no Brasil
Pesquisa feita pela Fundação Perseu Abramo em parceria com o Sesc projeta uma chocante estatística: a cada dois minutos, cinco mulheres são agredidas violentamente no Brasil.
E já foi pior: há 10 anos, eram oito as mulheres espancadas no mesmo intervalo.
Realizada em 25 Estados, a pesquisa Mulheres brasileiras e gênero nos espaços público e privado ouviu em agosto do ano passado 2.365 mulheres e 1.181 homens com mais de 15 anos. Aborda diversos temas e complementa estudo similar de 2001. Mas a parte que salta aos olhos é, novamente, a da violência doméstica.
"Os dados mostram que a violência contra a mulher não é um problema privado, de casal.
É social e exige políticas públicas", diz Gustavo Venturi, professor da USP e supervisor da pesquisa.
Para chegar à estimativa de mais de duas mulheres agredidas por minuto, os pesquisadores partiram da amostra para fazer uma projeção nacional.
Concluíram que 7,2 milhões de mulheres com mais de 15 anos já sofreram agressões - 1,3 milhão nos 12 meses que antecederam a pesquisa.
A pequena diminuição do número de mulheres agredidas entre 2001 e 2010 pode ser atribuída, em parte, à Lei Maria da Penha.
"A lei é uma expressão da crescente consciência do problema da violência contra as mulheres", afirma Venturi.
Entre os pesquisados, 85% conhecem a lei e 80% aprovam a nova legislação. Mesmo entre os 11% que a criticam, a principal ressalva é ao fato de que a lei é insuficiente.

Visão masculina.

O estudo traz também dados inéditos sobre o que os homens pensam sobre a violência contra as mulheres.
Enquanto 8% admitem já ter batido em uma mulher, 48% dizem ter um amigo ou conhecido que fizeram o mesmo e 25% têm parentes que agridem as companheiras.
"Dá para deduzir que o número de homens que admitem agredir está subestimado. Afinal, metade conhece alguém que bate", avalia Venturi.
Ainda assim, surpreende que 2% dos homens declarem que "tem mulher que só aprende apanhando bastante".
Além disso, entre os 8% que assumem praticar a violência, 14% acreditam ter "agido bem" e 15% declaram que bateriam de novo, o que indica um padrão de comportamento, não uma exceção.

Na infância.

Respostas sobre agressões sofridas ainda na infância reforçam a ideia de que a violência pode fazer parte de uma cultura familiar.
"Pais que levaram surras quando crianças tendem a bater mais em seus filhos", explica Venturi.
No total, 78% das mulheres e 57% dos homens que apanharam na infância acreditam que dar tapas nos filhos de vez em quando é necessário.
Entre as mulheres que não apanharam, 53% acham razoável dar tapas de vez em quando.


Postado por Neliane Reggiani Andrade.

Homicídios de Mulheres

Cerca de 40% das mulheres vítimas de homicídio no Brasil morrem dentro de casa.  Dado faz parte de caderno complementar ao Mapa da Violência 2011.
Entre 1998 e 2008, foram assassinadas 42 mil mulheres no Brasil. O ritmo dessas mortes acompanhou o crescimento da população feminina, de maneira que as taxas anuais do período rondaram sempre os 4,25 homicídios para cada grupo de 100 mil mulheres. Quase metade dessas mortes (40%) ocorreram dentro de casa.
Esses e outros dados fazem parte do Caderno Complementar 2 – Homicídios de Mulheres – Mapa da Violência 2011, lançado hoje pelo Instituto Sangari.
O levantamento amplia e aprofunda os dados relativos à mortalidade feminina por homicídio, presentes no Mapa da Violência 2011, lançamento conjunto do Ministério da Justiça e do Instituto Sangari de fevereiro último.
As armas de fogo continuam sendo a principal causa dos homicídios tanto femininos quanto masculinos, só que em proporção diversa.
Nos masculinos, representam quase três quartos dos incidentes, enquanto nos femininos, pouco mais da metade. Já outros meios, além das armas, os quais exigem contato direto, como objetos cortantes, penetrantes, contundentes, sufocação etc., são mais comuns quando se trata de violência contra a mulher.
Outra informação registrada nas declarações de óbito (nas quais se baseia o estudo, que lança mão dos dados do Sistema de Informação de Mortalidade, SIM, do Ministério da Saúde) é o local do incidente que originou as lesões responsáveis pela morte da vítima .
Entre os homens, só 17% dos incidentes aconteceram na residência ou habitação. Já entre a mulheres, essa proporção se eleva para perto de 40%.
O Caderno Complementar 2 – Homicídios de Mulheres, assim como os dados relativos aos municípios, além da íntegra do Mapa da Violência 2011, estão disponíveis no site
www.mapadaviolencia.org.br

Postado por Neliane Reggiani Andrade

Mulheres são responsáveis por quase 50% da renda familiar no Brasil

As mulheres contribuem com quase 50% da renda familiar no Brasil, de acordo com o Anuário das Mulheres Brasileiras, levantamento produzido pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos), em parceria com a SPM (Secretaria de Políticas para as Mulheres), e divulgado nesta segunda-feira (4).
Segundo o estudo, em 2009, as mulheres contribuiam, em média, com 47,9% do total dos rendimentos da família brasileira.
De acordo com o Dieese, a participação das mulheres na renda familiar é maior entre as famílias com renda de até um quarto de salário mínimo. Nestes casos, mais de 56,4% do total de rendimentos familiar é proveniente delas. Já nas famílias que recebem mais de cinco salários mínimos, a participação delas é de 48,5% na renda total.
Regiões
Entre as regiões, o Nordeste apresentou a maior percentual de renda média familiar vinda das mulheres: 50,7%, seguido pelo Sudeste (47,6%), Centro-Oeste (46,5%), Sul (45,5%) e Norte (45,3%).
No Centro-Oeste, entre as famílias com renda de até um quarto de salário mínimo, 61,2% dos rendimentos são provenientes das mulheres, enquanto no Norte, este percentual recua para 49,8%.
Já entre as famílias que ganham mais de 5 salários mínimos, no Nordeste, 50,3% da renda é garantida com o trabalho delas, enquanto, nesta mesma faixa de renda, no Sul, 45,5% dos rendimentos vêm das mulheres.
Diferença salarial
Apesar da participação na renda familiar ser quase igual entre homens e mulheres, a diferença de salário entre os dois ainda é bastante acentuada. Enquanto os homens das regiões urbanas ganhavam, em média, R$ 1.057 por mês em 2009, as mulheres recebiam R$ 593 mensalmente.
Na área rural, os homens ganhavam, em média, R$ 495 por mês, enquanto as mulheres recebiam R$ 255.
Entre as regiões, o Sul concentra a maior renda média das mulheres. No total (considerando centros urbanos e regiões rurais), as mulheres recebiam em média R$ 641. Já o pior salário médio foi verificado no Nordeste: R$ 344 mensais.
Previdência Social
Ainda segundo o Anuário, entre 2004 e 2009, o número de trabalhadoras que contribuiam para a Previdência Social passou de 45,5% para 52,7%, como resultado do crescimento do emprego com carteira assinada, segundo o Dieese.


Postado por Neliane Reggiani Andrade