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terça-feira, 15 de novembro de 2011

Violência contra a mulher



A mulher ainda vive, nos dias atuais, num clima de opressão e submissão, sendo violentadas das mais variadas formas.
 Fala-se das conquistas da mulher, como se a mulher de nossos dias tivesse seus direitos reconhecidos e respeitados por toda a parte. No entanto, bem longe a realidade.
A mulher ainda vive, nos dias atuais, num clima de opressão e submissão, sendo violentadas das mais variadas formas.
Ainda está longe da prática a alegada igualdade de direitos entre homens e mulheres.
O fenômeno é mundial, mesmo em países considerados de primeiro mundo, onde o progresso intelectual e econômico é notório, a discriminação é uma realidade. Desigualdade de salários no Japão, pensões inferiores na Inglaterra, violência física na Suécia e exploração nos trabalhos domésticos na Alemanha, especialmente das mulheres estrangeiras.

Continue lendo: http://araretamaumamulher.blogspot.com/2010/07/mulher-ainda-vive-nos-dias-atuais-num.html

Postado por Neliane Reggiani Andrade

 

Dicas de leitura sobre o tema 'Gênero e Raça"

DESIGUALDADES DE GENERO NO BRASIL

NOVAS IDEIAS E PRATICAS ANTIGAS 

Formato: Livro
Coleção: SOCIEDADE E CULTURA
Autor: VARIOS AUTORES
Organizador: SOUZA, MARCIO FERREIRA DE
Editora: FINO TRAÇO EDITORA
Assunto: CIÊNCIAS SOCIAIS - SOCIOLOGIA

O livro analisa aspectos diferenciados sobre a permanência de comportamentos tradicionais no que diz respeito às relações entre homens e mulheres na vida pública e privada.



GENERO, VIOLENCIA E DIREITOS NA SOCIEDADE

BRASILEIRA 

Formato: Livro
Organizador: SORJ, BILA
Editora: 7 LETRAS

O movimento feminista desempenhou um papel central na mudança de perspectiva sobre a violência contra a mulher. Os artigos de 'Gênero, Violência e Direitos na Sociedade Brasileira' lançam luz sobre aspectos pouco estudados desse tipo de violência.

 

Postado por Neliane Reggiani Andrade

Relato de uma mulher de 37 anos que vive em um abrigo para mulheres vítimas de violência

Não posso dizer meu nome. É perigoso. Não tenho mágoas. Só não quero que ele me ache. Já fui Clarissa, Maria, Teresa… Também me identificavam por DF/02 no Programa Nacional de Proteção à Testemunha.
Hoje ? Ainda não sei bem quem sou. A minha história divide-se em fases. Começou quando ainda vivíamos todos juntos: eu, ele (o companheiro de mais três anos) e meu filho (fruto de outro casamento). Foram várias agressões e ameaças.
Tudo virava um problema dentro de casa. Fiz quatro boletins de ocorrência e nenhuma providência foi tomada.

Descobri que estava grávida e a notícia, que era para ser boa, virou um pesadelo. Ele repetia de manhã, de tarde e de noite que iria me matar.
Suportei até a hora em que a minha filha nasceu. Sai de casa fugida. Passei alguns meses na casa da minha mãe em outro estado e, depois do período de amamentação, voltei para buscar nossas coisas.
Quando ele (o marido) me viu, parecia alegre e fez planos para a noite. Saímos para encontrar alguns amigos e, logo que chegamos ao lugar marcado, ele arrastou uma cadeira para que eu pudesse me sentar. Uma pedrada na cabeça veio em segundos.
Fiquei um pouco tonta, mas vi quando ele molhou meu corpo com gasolina. Fez questão de jogar uma quantidade ainda maior no meu cabelo, que era bem longo. Só ouvi o barulho do isqueiro.
Fiquei calma, entreguei meu espírito. Quando as chamas tomaram conta do meu corpo, ele se afastou e consegui correr. Rolei na grama. Uma pessoa que estava passando pela rua viu a cena e chamou o Corpo de Bombeiros.
Tive mais de 40% do corpo completamente queimado, perdi parte da mão direita tentando abafar o fogo. Passei dias e dias internada. Em seguida, entrei no programa de proteção (à testemunha). Mudei com meus filhos para bem longe.
Não foi fácil acostumar com a nova rotina nem com o novo rosto no espelho. Aos poucos, ele descobriu meu paradeiro. Conseguia informações ameaçando amigos e familiares. Foi chegando cada vez mais perto. Entrei em pânico. Não conseguia levar meus filhos para a escola ou mesmo fazer um supermercado. Mudei mais uma vez.
É preciso coragem para reconstruir uma vida. Tem horas que é mais fácil desistir. Agora, estou presa em um abrigo, enquanto ele, condenado a 14 anos de prisão, está no regime semiaberto. Mandou recados dizendo que vai terminar o que começou. Tenho medo, mas também não quero viver para sempre uma vida institucionalizada.
Foram duas passagens por abrigos, duas vezes no programa de testemunha em dois estados diferentes. Não quero comodidade. Quero poder trabalhar, levar meus filhos para passear num domingo à tarde.
O juiz decretou que ele não pode chegar a 300 metros de mim e dos meus filhos, mas quem vai monitorar os passos deles? O Estado já falhou tantas vezes comigo, por que devo acreditar que desta vez vai dar certo?”


Postado por Neliani Reggini Andrade

16 Dias de Ativismo Contra a Violência de Gênero - 25/11 a 10/12/2011

A Campanha 16 Dias de Ativismo Contra a Violência de Gênero é uma iniciativa internacional patrocinada pelo Centro para Liderança Global das Mulheres, que desde 1991 vem mobilizando mais de 3.700 organizações em cerca de 164 países. Para delimitar o período da campanha foram escolhidas as datas de 25 de novembro (Dia Internacional Contra a Violência Contra as Mulheres) e 10 de dezembro (Dia International dos Direitos Humanos), a fim de vincular simbolicamente a violência contra as mulheres e os direitos humanos, enfatizando que essa violência constitui uma violação dos direitos humanos das mulheres.

Em 2011, a campanha adotou o tema “Da paz no lar, até a paz no mundo: Desafiemos o militarismo e acabemos com a violência das mulheres”, enfatizando o impacto das armas na vida das mulheres. O objetivo é reunir organizações de várias partes do mundo para discutir questões como a paz, o desarmamento e a defesa dos direitos humanos com a finalidade de desafiar a militarização. A campanha pretende também denunciar o aumento do número de armas pequenas e sua relação com a violência doméstica.

Saiba mais sobre a Campanha dos 16 Dias: http://16dayscwgl.rutgers.edu/ Durante este período de 16 dias também ocorrem outras datas significativas, como o Dia Mundial da Aids (em 1º de dezembro) e o Dia Nacional de Mobilização dos Homens pelo Fim da Violência contra as Mulheres (6 de dezembro), que marca o aniversário do Massacre de Montreal.

A Campanha dos 16 dias tem sido usada como uma estratégia de mobilização de indivíduos e grupos ao redor do mundo para pedir a eliminação de todas as formas de violência contra as mulheres por:
  • sensibilização sobre a violência de gênero como uma questão de direitos humanos nos níveis local, nacional, regional e internacional
  • reforçar o trabalho local em torno da violência contra as mulheres
  • estabelecer uma ligação clara entre o trabalho local e internacional pelo fim da violência contra as mulheres
  • proporcionar um fórum em que os organizadores podem desenvolver e compartilhar novas estratégias de maneira eficaz
  • demonstrar a solidariedade das mulheres em todo o mundo organizando ações pelo fim da violência contra as mulheres
  • criação de ferramentas para pressionar os governos a implementar as promessas feitas para eliminar a violência contra as mulheres 

Postado por Katiane Fabres Cunha

Pesquisa Ibope

Pesquisa Ibope / Instituto Avon 2009 sobre as percepções e reações da sociedade sobre a violência contra a mulher

* 55% conhecem casos de agressões a mulheres

* 39% dos que conhecem uma vítima de violência tomaram alguma atitude de colaboração com a mulher agredida

* 56% apontam a violência doméstica contra as mulheres dentro de casa como o problema que mais preocupa a brasileira

* Houve expressivo aumento do conhecimento da Lei Maria da Penha de 2008 para 2009, de 68% para 78%

* Maioria defende prisão do agressor (51%); mas 11% pregam a participação em grupos de reeducação como medida jurídica

* Na prática, a maioria não confia na proteção jurídica e policial à mulher vítima de agressão

* 44% acreditam que a Lei Maria da Penha já está tendo efeito

* Para a população, questão cultural e álcool estão por trás da violência contra a mulher

* 48% acreditam que exemplo dos pais aos filhos pode prevenir violência na relação entre homens e mulheres

Postado por Neliane Reggiani Andrade

Mulher Consciente

O site www.mulherconsciente.com.br traz várias informações sobre o câncer de mama, desde os sintomas da doença, tratamentos até aos direitos dos pacientes. Além de dicas de como viver bem. Acesse o site e fique bem informado, vale a pena!

Postado por Neliane Reggiani Andrade

Programa Fantástico fala sobre violência doméstica e divulga serviço Ligue 180

 A violência doméstica contra a mulher foi tema de reportagem no programa Fantástico, da Rede Globo. Tendo como ponto de partida a personagem de Celeste, da novela Fina Estampa, e o dado de que em São Paulo oito mulheres são agredidas por hora, o programa exibido no domingo à noite apresentou alguns casos reais de violência e divulgou informações sobre o Ligue 180 - a Central de Atendimento à Mulher, serviço da Secretaria de Políticas para as Mulheres do governo federal.

Leia a seguir trechos da reportagem:

"Esta semana, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo divulgou dados inéditos sobre a violência doméstica que atinge o Estado. Os números assustam: a cada hora, pelo menos oito mulheres são agredidas." -
26/10/2011 - Em SP, uma mulher é agredida a cada 7 minutos

"No mundo real, as brasileiras contam com o apoio da Central de Atendimento à Mulher. É só ligar para o número 180. Em cinco anos, o serviço recebeu quase dois milhões de ligações. A maior parte feita por mulheres de São Paulo, Bahia e Minas Gerais." - 27/10/2011 - Reportagem sobre violência congestiona o serviço Ligue 180
"Segundo dados do governo federal, 40% das vítimas que fazem a denúncia convivem com o agressor há mais de dez anos. A atriz Dira Paes, que faz o papel de Celeste, acredita que denunciar o companheiro é mais difícil do que parece. 'A pergunta que eu mais ouvia nas ruas era: ‘Quando é que você vai denunciar esse homem? Quando é que você vai parar de apanhar?’. E eu acho isso incrível, porque é o desejo de todo mundo, mas não é fácil para quem está dentro do furacão', comenta Dira."

"Desde 2006, quando a Lei Maria da Penha entrou em vigor, mais de 11 mil homens que agrediram suas companheiras foram parar na cadeia no Brasil."

"A juíza Elaine Cavalcante só julga casos envolvendo crimes contra as mulheres na cidade de São Paulo. É em uma sala que ela faz as audiências e fica frente a frente com agressor e vítima. 'Eles raramente chegam a pedir perdão para a mulher. Acho que a maioria nega, poucos acabam admitindo e sentindo arrependimento e vergonha pelo ato cometido', afirma Elaine."

"Alexandre Nero, que interpreta o marido violento, diz que a novela serve de alerta. 'É importante que as pessoas consigam enxergar na televisão seu espelho. Quer dizer, ali estão acontecendo coisas que estão acontecendo aqui em casa. Esse homem existe aqui dentro da minha casa ou na casa da minha vizinha', comenta o ator." -
26/10/2011 - Novela pauta mídia sobre violência contra a mulher
Acesse o vídeo no site do programa
Leia a reportagem completa: 
A cada hora, oito mulheres são agredidas em São Paulo (Fantástico - 31/10/2011)

Postado por Neliane Reggiani Andrade

Publicação sobre Igualdade de Gênero e Raça é lançada pela OIT e Dieese

O estudo analisa a evolução das cláusulas de gênero nos processos de negociação coletiva no país nos últimos 16 anos e das cláusulas relativas à igualdade racial nos últimos dez anos

Publicação sobre Igualdade de Gênero e Raça é lançada pela OIT e Dieese


A publicação “Negociação de Cláusulas de Trabalho Relativas à Igualdade de Gênero e Raça 2007-2009” foi realizada pelo Escritório da Organização Internacional do Trabalho (OIT) no Brasil em conjunto com o Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese). O estudo analisa a evolução das cláusulas de gênero nos processos de negociação coletiva no país nos últimos 16 anos e das cláusulas relativas à igualdade racial nos últimos dez anos. A publicação faz parte do Programa de Promoção da Igualdade de Gênero e Raça no Mundo do Trabalho da OIT-Brasil.

As organizações responsáveis pela publicação esperam que esta contribua para a reflexão, por parte dos diversos atores do mundo do trabalho, acerca da importância e da potencialidade da negociação coletiva como instrumento e estratégia para a promoção de igualdade de gênero e raça. Esperam também que a publicação colabore para o aprimoramento dos processos de diálogo social e para a promoção do trabalho decente no Brasil.

A íntegra da publicação está disponível no sítio do Instituto Ethos e pode ser descarregada
clicando aqui.

Postado por Neliane Reggiani Andrade

Mulheres capixabas querem reforço na rede de atendimento

Mais de 300 mulheres participaram da III Conferência Estadual de Políticas Públicas para as Mulheres do Espírito Santo, que ocorreu de 3 a 5 de novembro, em Aracruz. Além da questão da autonomia, a plenária reafirmou a necessidade de ampliação da rede de atendimento às mulheres vítimas de violência.

O Espírito Santo registrou, segundo a promotora Sueli Lima, do Núcleo de Gênero do Ministério Público estatual, 110 homicídios de mulheres em 2011. O Estado além de liderar as mortes de jovens, está no topo das estatísticas de violência contra a mulher há alguns anos.

CONHECER – A ministra Iriny Lopes, ao abrir a conferência, ressaltou que aquele era um espaço democrático, momento de diálogo, análise e construção.

“Só conseguimos alterar uma realidade quando reconhecemos os problemas. É esse patamar de reconhecimento, de que perdura a desigualdade entre homens e mulheres no nosso país e no mundo, que nos podemos interferir. Só alteramos o que conhecemos e reconhecemos”, ressaltou a ministra.

Iriny Lopes lembrou que as propostas da conferência deveriam ter em mente os princípios de respeito à diversidade e combate a todas as formas de racismo, homofobia, discriminação contra as pessoas com deficiência; indígenas, ciganas, entre outras.

RELIGIÃO – “A religião de cada pessoa é de foro íntimo e não pode interferir na política. O estado é laico. A defesa e a convicção de que o Estado é laico: com respeito ao exercício da liberdade religiosa, entretanto, as políticas públicas não podem se mover em função de crenças religiosas”, lembrou.

A ministra disse ainda que a Secretaria de Políticas para as Mulheres enviou R$ 2,5 milhões para o Pacto de Enfrentamento à Violência e que o governador garantiu a contrapartida do Estado.

Postado por Neliane Reggiani Andrade

Fonte: http://www.conferenciadasmulheres.com.br/noticiaLer.php?id=131