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quinta-feira, 31 de maio de 2012

Hip Hop por Justiça Social

O Hip Hop é uma forma de expressão cultural que desde a década de 1980 ganha e amplia espaços no Brasil. A maioria dos grupos de Hip Hop, comprometidos com a transformação social, tem dado ênfase para ações práticas, estimulando que seus integrantes se organizem nas periferias, repassem informações construtivas aos moradores e as pessoas freqüentadoras dos espaços onde atuam, incentivando o pleno exercício da cidadania. É uma cultura que se pauta pela denúncia da exclusão social, violência e pela discussão de questões relativas à história e à identidade, especialmente, dos (as) negros (as).
Formado por quatro elementos - o rap (música), o break (dança), o dj (maestro) e a grafite (arte) - ao chegar ao Brasil foi influenciado pela cultura local e adquiriu novas formas de manifestação ganhando cada vez mais militantes e mais espaço. Sua popularidade se deve ao fato de ser um movimento enraizado nas experiências de jovens e pessoas que vivem nas periferias das grandes cidades, além de ser muito organizado.

A REDEH, reconhecendo o papel transformador dessa expressão cultural, vem desde 2003, desenvolvendo projetos com grupos e pessoas do Hip Hop de distintas localidades, segmentos e com diferentes abordagens. Pelo sucesso alcançado nas experiências anteriores, especialmente o Projeto Minas da Rima, desenvolvido em parceria com o Unifem, partimos para uma nova etapa, desta feita, trabalhar com um grupo de 30 homens na luta contra a violência de gênero, discriminação racial e desigualdade social. 

O Projeto Homens do Hip Hop pela não Violência contra as Mulheres tem como foco buscar a transformação da masculinidade hegemônica e a conscientização dos homens da cultura Hip Hop, da Baixada Fluminense, sobre a violência de gênero, envolvendo-os na luta pela superação da violência contra mulheres e incentivando outros homens a não praticarem esse tipo de violência, através da produção coletiva de mensagens musicais que serão divulgadas em CD e disponibilizadas num site para serem reproduzidas pelos(as) interessados(as). Estamos trabalhando com um grupo de 15 homens na luta contra a violência de gênero, discriminação racial e desigualdade social.


Pesquisa: Núria Rodrigues Costa
Postado por Katiane Fabres Cunha

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